Aprenda a preparar um Beijú de massa de Mandioca fresca. Ele é recheado com um creme à base de inhame e batata com tofu, e finalizado com uma salada simples de tomates e cebolinha. Uma combinação perfeita para surpreender!

Segundo minha mãe, Maria da Conceição, o cheiro do beijú assando a faz lembrar de sua infância e a transporta para o passado, numa época em que minha avó produzia farinha.

Para deixar essa receita ainda mais especial, usei as mandiocas que plantamos em nosso terreno, aqui no estado da Bahia.

Série de videos: ➡️ ✨Plantando na Roça 🌾👨🏾‍🌾

Beijú de Massa de Mandioca igual casa da farinha:

Comece descascando e lavando bem as mandiocas, removendo impurezas, e depois rale-as na parte mais fina do ralador.

Tradicionalmente, latas de óleo eram perfuradas com pregos para criar raladores artesanais usados no preparo do beijú.

Nota: Eu, particularmente, amo essas características da culinária regional. É divertido perceber que, em outros países da América Latina, práticas semelhantes também são utilizadas, além de haver pratos bastante parecidos.

Depois disso, utilize um pano para espremer a massa e remover o excesso de liquido.Não descarte, pois depois que o liquido decantar a massa da tapioca fica no fundo.

Escorra bem a massa, o objetivo é deixá-la o mais seca possível, para garantir uma consistência ideal. Se houver pedaços maiores que não conseguiram ser bem ralados, remova-os! No proximo passo, misture com um pouco de tapioca seca para ajudar a absorver o excesso de umidade.

Essa massa tem uma textura mais fibrosa do que a tapioca convencional, além de apresentar um sabor totalmente distinto, repleto de uma riqueza de sabores e aromas.

É uma verdadeira explosão de sensações que trazem um toque único à receita.

Após preparar a massa, é hora de levar o conteúdo à panela.

A massa de mandioca não se comporta da mesma forma que a tapioca, enquanto a tapioca convencional se forma facilmente com o calor, a massa de mandioca precisa de um calor mais intenso e constante para que o amido presente nas fibras se dissolva e se combine, criando uma estrutura coesa.

Esse processo é fundamental para que a massa se transforme em um disco firme e unido, garantindo a textura ideal para o beijú.

Sem calor suficiente, a pode se tornar algo como a farinha ficando distante do que é o beijú.

E esse foi o resultado: discos lindos, tostados na medida certa e com um aroma irresistível. Aqui, consumimos de várias maneiras, aproveitando sua versatilidade.

Pode ser acompanhado de café ou chá, recheado com ingredientes variados, ou até mesmo puro.

Seu sabor único e marcante é tão delicioso que, muitas vezes, não precisa de mais nada. É um prato simples, mas cheio de histórias e tradições!

Com o beijú pronto, recheie com creme de batatas com tofu (catupiry vegetal) e uma salada simples de tomates e cebolinha.

Caso queiram a receita desse catupiry vegetal, comente pra eu saber 🤘🏾✨!!!

Tudo nessa receita me cativou!

A combinação de aromas, sabores é simplesmente irresistível!